terça-feira, 18 de agosto de 2009

Das partes do Corpo Humano

Então tá, vamos lá denovo.
Um dia desses olhando pro nada na mesma cidade pacata, comecei a relacionar as partes do corpo humano e suas funçoes fora do próprio.
começaremos de cima para baixo:
Pés: É necessario ter pés no chão, os alicerces sao as partes mais importantes de uma casa, firmeza tambem é necessario para nao sair flutuando por ai, mas saber flutuar nas horas certas e necessario para dar um descanso aos pés.
Joelhos: é necessario ter joelhos fortes, para saber levantar o peso do dia-a-dia sem que prejudique a coluna, é necessario saber dobrar os joelhos tambem, para mostrar ao orgulho que as a vezes teima em nao se dobrar.
Tronco: é preciso ser forte e firme como as cecóias americanas ou os jequitibás brasileiros, aguentar os mais fortes ventos, a chuva e outros fenomenos, é necessario tambem saber ser flexivel como a seringueira, mas nao tao flexivel que qualquer vento possa dobra-lo ao meio, ou até coloca-lo a baixo.
Cabeça: falemos agora da caixa craniana, suporte das ideias, onde reside o cerebelo e de onde flui nosso ponto de equilibrio, mante-la sempre para cima é preciso, mas quando há necessidade, baixá-la, é preciso saber domar o pescoço.
Falemos agora das partes internas, a ostra, é um belo molusco, mas a pérola, é o que realmente importa, e cada uma tem um brilho diferente.
De cima para baixo agora:
Falemos do precursor dos movimentos, casa das ideias, e dono dos reflexos, ele mesmo o ilustrissimo cerebro.
É necessario ter cerebro, sem isso, nao passariamos de vegetais, apesar de que, do jeito que a humanidade anda, nao me importaria que alguns virassem comida de herbivoros de pequeno porte, como um elefante, mas, como nao somos vegetais ainda, vamos colocar o nosso cerebro pra funcionar, planejar o futuro, controlar as nossas emoçoes, alguns de nossos impetos, quando forem prejudiciais a nós mesmos.
Visão: é necessario ter visão, olhar para frente, saber enxergar dentre a fumaça que é entitulada de problemas do dia-a-dia, saber olhar pro nada e respeitar, por que mesmo onde há nada, pode se encontrar muitas coisas, de fato cuidemos de nossa visao, ou entao desenvolvamos um sentido a mais para suprir a visao mal cuidada. Mas se mal conseguimos cuidar dos que temos, quem diria, criar um novo.
Paladar: é necessario ter paladar para provar das melhores sensaçoes e saber recusar os sabores de pessimo gosto que nos sao servidos, algumas amarguras sao necessarias, para refinar o paladar, nos extremos de doce e amargo.
Estomago é necessario, para saber conter os sapos do cotidiano, aos quais somos obrigados a engolir, mas sem esses sapos , seria como nos habituar a comer somente filé, e um dia, que os filés acabarem, morreriamos de fome.
Dos intestinos, só tenho a falar que devem ser regulados, para filtrar a podridao que nós somos forçados a engolir todos os dias.
Nervos de Aço, e paciencia, para nao ofuscar a visao, que nos leva a enxergar a ponte, para o super homem

Abraços

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Tornado.

Hoje, exatamente fazem dois meses, voces leitores devem estar se perguntando, dois meses de que?
Dois meses de uma reviravolta, talvez boa, talvez ruim, dois meses que eu dei um salto, rumo ao desconhecido, apostando em cavalos que nunca tinha visto correr, únicamente acreditando na minha sabedoria.
Logo, percebi que tudo o que eu sabia, tornou-se quase minimo, mas nao desnescessario, me inclina para frente saber disso, e me mostra a luz para uma nova evoluçao, para uma continuidade.
Assim que pisei naquelas terras, o olho do tornado se fixou em cima de mim.
Como um Gladiador no Coliseu, os olhos estão em cima de mim o tempo todo.
Coube a mim tomar uma decisao rapida, e imbuido de impeto, agarrar as rédias e tornar a pressao num passatempo, dominar meus erros e antecipá-los.
Obviamente, meus erros ainda me perseguem, como fantasmas, mas o fato é saber, que esses espectros agora andam ao meu lado.

Longe de tudo e todos, nao confiando nem na prórpia sombra e nao sabendo o que fazer do amanha, alguns teriam medo disso, outros nem arriscariam, a ansiedade do desconhecido me inclina a acelerar, pagar para ver, pular no fogo.